8.16.2011

By Gibran Khalil

“O desejo é a metade da vida; a indiferença é a metade da morte.”  


"A tristeza é um muro entre dois jardins"


"Todo Trabalho é vazio a não ser que haja amor."

"A música é a linguagem dos espíritos"

"Aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria"

"Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância  com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores."

"Quem não sabe aceitar as pequenas falhas das mulheres não aproveitará suas grandes virtudes."

"Anda, parar é covardia e olhar para a cidade do passado é ignorância." 

"A simplicidade é o último degrau da sabedoria" 

  
Texto de "O Louco"

Perguntais-me como me tornei louco. Aconteceu assim:

            Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas – as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas – e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente gritando: “Ladrões, ladrões, malditos ladrões!”
            Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim.
            E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma casa gritou: “É um louco!” Olhei para cima, para vê-lo. O sol beijou pela primeira vez minha face nua.
            Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras. E, como num transe, gritei: “Benditos, benditos os ladrões que roubaram minhas máscaras!”
            Assim me tornei louco.
            E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.

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