8.05.2010

SOU...

Sou:
Uma poesia sem fim
Uma estrada de mão única, sem volta.
Um livro sem rascunho
Uma fórmula matemática/química complexa...
Uma "metamorfose ambulante" buscando – sempre – o melhor;
Um investimento lucrativo:
Deposite em mim sua amizade, e terá alguém para se apoiar – sempre;
Deposite em mim seu amor, e terá como retorno um amor incondicional;
Deposite em mim o seu ódio, e rezarei p/ seu coração amargo que um dia câncer a vc causará.
Se um dia injusta eu for, não é por mal, simplesmente tento me ajustar a esse mundo egoísta.
Às vezes, questiono quem realmente sou...
Mas uma certeza tenho: perfeição longe de mim está. Talvez, por isso, nesse mundo vim parar: tanta coisa p/ aprender, que esse mundinho e essa vida vêm me ensinando...
Aprender é fácil, colocar em prática é complicado...
Mas essa poesia sem fim vai sendo escrita c/ versos de cada dia... Uns bem escritos e bonitos; outros tantos, errados e vergonhosos.
Mas cá estou eu, entre linhas e borrões, entre versos que não serão mais escritos, pois a vida não é um rascunho: não há tempo para passar a limpo.
Aqui estou e sou: estrada de mão única. Próxima parada?
"Duibhlinn"

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